sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Por ser um nome já comum no cenário hip-hop, não transparece que "My name is My name" é o primeiro álbum solo do Pusha T. O grande motivo de dar atenção ao seu lançamento é os demais trabalhos da gravadora, a GOOD Music. Neste ano estão primando por qualidade, com um dos melhores álbuns do chefe Kanye West, "Yeezus", a melhora substancial dos sons sexuais de 2Chainz em "BOATS 2" e a elevada qualidade na produção de "Hall of Fame", álbum do Big Sean. Segundo Pusha T o álbum tem influência do filme "Advogado do Diabo" interligada a ideia de que todas as rimas possuem um contexto.


A música "Millions" com parceria de Rick Ross foi cortada do álbum. Então o primeiro single lançado foi "Number on the boards"(clipe acima), ela e "King Push" serão as duas únicas sem participações das doze.
A curiosidade fica por parte de "King Push" que possui a produção de Joaquin Phoenix, ator de "Gladiador", "O Mestre" e "Johnny & June" onde interpretou Johhny Cash.
 
O Single "Who I am" teria participação do produtor executivo Kanye West, mas no álbum a versão terá apenas Big Sean e 2Chainz.


Como 80% das músicas do gênero que Chris Brown participa são boas, esta não se desconfigura.

Numa jogada de Marketing foi solto o "Nosetalgia" aproveitando a grande discussão em torno de Kendrick Lamar pelas diversas fisgadas deferidas contra outros rappers, de Drake a A$AP Rocky, no single "Control" que não pode entrar em "Hall of Fame" por problemas autorais.


Kevin Devine é um artista independente que já está no ramo a mais de 10 anos com seu som meio folk, meio indie rock quase sempre acústico com destaque às suas melodias e fortes letras. Seu último trabalho foi um cover de "Nevermind" disponível para download em comemoração aos 20 anos do antológico álbum do Nirvana, cujo som é muito comparado ao seu. 
Como a força do independente surge da internet, para financiar seu sétimo e oitavo álbum simultaneamente Devine decidiu arrecadar uma quantia via KickStarter com meta de 50 mil dólares. No final das contas ele arrecadou aproximadamente 115 mil dólares, durante 45 dias entre Janeiro e Fevereiro.
Agora com tudo pronto será lançado ambos dia 15 de outubro, um será solo e acústico como de praxe, chamado Bulldozer. O outro se chama Bubblegum, onde a "The Goddam Band" fará o apoio.





Dos artistas que começaram na Disney dá para contar nos dedos quais não tiveram problemas posteriores e Miley Cyrus não está em qualquer dedo possível. Após briga com paparazzi ainda mais fotografada fumando Sálvia, uma espécie de Maconha, nunca foi a mesma.
O primeiro passo foi raspar a cabeça,se livrando dos tradicionais cabelos longos. Já foi a primeira radicalizada com viés e marketing. Segundo passo é fazer participação no álbum "Reincarnated" do Snoop Lion, óbvio que sobre maconha. Terceiro fazer uma apresentação super sexual, nada fora do que já foi visto, aliás supervalorizado já que todos os movimentos sensuais estavam no clipe do single "We can't Stop" que estava sendo cantado.

O Single é meio que uma constatação da liberdade, inclusive de fumar maconha. Como sua música de maior sucesso, "Party in the USA", tem festa como foco, mas o novo som como "Wrecking Ball", som que teria ligação com o ex-namorado Liam Hemsworth, têm uma levada bem mais devagar do que ela apresentou em seus trabalhos anteriores.Entretanto pode aparecer algo mais enérgico já que terá as participações de Britney Spears, Nelly, Big Sean, Future e French Montana.

No final ela é uma boa pedida, mesmo que as músicas sejam fracas e/ou até piores, porém é interessante ver a qual ponto de loucura ela chegará além de como funcionará a pitada de Hip-Hop adicionada tendo em vista os convidados, podendo ter resultados positivos no dia 8 de outubro nos EUA  com o álbum Bangerz.



Também no dia 4 de outubro será lançado o álbum "The Paradigm Shift", décimo primeiro trabalho no estúdio do koRn marcando a volta do guitarrista co-fundador Brian "Head" Welch, consequentemente ou não, o peso dos instrumentos diminuiu, constatado no single "Never Never" e afirmado pelo grupo.
Desta vez o som demonstra menor peso instrumental, porém maior valor literário. Essa suposta "regressão" desagrada alguns fãs. Dentro deste novo método as portas se abrem a recepção a um público maior.
Mesmo com mais suavidade, continua com qualidade.






No meio das discussões de seus fãs e os fãs de Lady Gaga, Katy Perry lança seu álbum Prism no dia 22 de outubro. A discussão surgiu após o VMA, onde ambas apresentaram-se com seus novos singles.
Katy Perry cantou “Roar”, que já promoveu polêmica com a organização Peta com relação aos animais no videoclipe, música de sucesso como possibilidade, entretanto não possui um refrão pegajoso, fator importante no gênero pop, de fato a música não é lá muito boa apesar de um refrão carregado de boa intenção, com homenagem ao clássico “Eyes of Tiger”. A esperança é o álbum não ter mais essa falsa leveza que o single transmite.

A briga entre os fãs pode resultar na melhora musical de ambas. Se for pelos singles Gaga sai desta vez na frente. Mas é bom ficar atento para ver quem ganhará no geral e analisar se a briga vale a pena e principalmente saber os próximos sucessos que devem soar durante um bom tempo.


A morte de Kurt Cobain decretou o fim do grunge. Além do fim do Nirvana, o Soundgarden desmoronou mais ainda a banda liderada por Eddie Vedder, o Pearl Jam, ainda consegue se sustentar.
Apesar de se sustentar, os dias não são mais os mesmos, emplacar sucessos não anda fácil. Talvez o último seja “World Wide Suicide” de 2006, só que ter sucesso não significa que músicas boas não foram feitas. Agora com o novo álbum, Lightning Bolt, através de “Sirens” e “Mind your Manners” tenta emplacar a qualidade casual, mas desta vez com a reverência que o sucesso promove.



-Papelão-Rei

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